terça-feira, 1 de maio de 2012

Fotografias e Histórias

No Projeto "Ecos de Castro" procuramos mostrar como é Castro Verde e o que temos para valorizar. Já desempenhámos o papel de fotógrafos autónomos e tirámos fotografias que levámos para a escola. Com algumas fazemos jogos de escrita...
A professora escolheu algumas e pediu-nos para escrevermos uma história inventada com a ajuda de 2 fotos destas...
 Foto tirada por Afonso Ramos( Feira de Castro)
 Foto tirada por Miriam Moleiro ( Igreja de S. Pedro das Cabeças)
 Foto tirada por Joaquim Lampreia(moinho velho)
Foto tirada por Joaquim Lampreia(moinho no Largo da Feira)

E estas foram as nossas histórias...

Todos os anos em Janeiro realiza-se a feira junto à ermida.

O tio Maneli um velhote baixinho e gordinho, gostava de levar a sua neta,

 Maria, de cinco anos à feira.

A Maria, que gostava muito de ir à feira,

 para andar no carrossel. Só que nesta feira não havia carrosséis .

O tio Maneli precisava de uns sapatos novos e quis levar a sua neta para lhe mostrar a ermida.

No caminho, Maria ia triste porque queria andar nos carrosséis. Ao visitar a ermida, Maria ficou encantada! Ela parecia uma personagem de um conto de fadas.

O vendedor de sapatos também lhe parecia uma personagem de um conto de fadas.

No regresso a casa, Maria acreditava que os sapatos novos do avô tinham poderes.

Foi um dia que nunca iria esquecer.    

Ana Marta-4ºA
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A igreja e o sapato

Era uma vez, na feira de Castro, onde haviam umas pessoas a vender sapatos. Quando o vendedor saiu dali, um sapato fugiu sem ele saber. Um cliente foi lá e gostou do par do sapato mas o vendedor não encontrou o seu par. Enquanto o vendedor procura o sapato esse mesmo sapato está a fugir para uma igreja que se chama igreja de São Pedro das Cabeças. E o sapato disse:
-Olá.
-Olá e já agora como é que te chamas? - perguntou S. Pedro das Cabeças.
-Eu chamo-me Sapato, e tu? – perguntou o Sapato.
-Chamo-me São Pedro das Cabeças. Mas como vieste aqui parar?-perguntou o São Pedro.
-Eu fugi do meu par de sapatos e depois vim aqui parar, e tu?
-Eu fui construída há muito tempo. – respondeu São Pedro.
-Posso entrar dentro de ti? – perguntou Sapato.
-Claro que podes, mas tens de ter cuidado para os padres não te verem, está bem?
-Sim e obrigado por me deixares entrar. – agradeceu o Sapato.
        Quando o Sapato entrou ficou espantado com o que viu, gostou e ficou a viver ao pé de São Pedro das Cabeças para sempre.

Luís- 4ºA
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Era uma vez dois irmãos. Um chamava-se Frederico e tinha 59 anos , o outro chamava-se Bartolomeu e tinha 45 anos.
O Bartolomeu trabalhava num moinho moderno e o Frederico trabalhava num moinho velho.
Um dia eles encontraram-se e Frederico disse:
- Eu vou para o teu moinho, porque o meu é velho!
- Isso não é possível!- disse o Bartolomeu a refilar.
Eles estiveram a discutir 5 minutos e a seguir foram, cada um para a sua casa.
Nessa noite houve uma grande tempestade.
No moinho do Frederico, tinha caído um bocado da parede e também tinha caído o telhado da casa. De manhã ele reparou em tudo e foi ter com o seu irmão Bartolomeu.
O Frederico disse:
- Vem ver o meu moinho e a minha casa que ficaram estragados com a tempestade!
Então eles foram e o Bartolomeu disse:
- Desculpa a discussão, mas se quiseres podemos trabalhar no meu moinho e eu depois ajudo-te a arranjar o teu.
Então ele agradeceu e ficou a trabalhar com o irmão até arranjarem o seu moinho.
É assim que deve ser com os irmãos.
Jéssica
4ºA
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Os  sapatos      escondidos …

Dizia-se que numa ermida estavam 100 sapatos de oiro escondidos.
Só quem tinha a chave era uma menina chamada Miriam e o seu irmão Eddie.
- Hei, Eddie! Lembras-te daquela chave que a mãe nos deu?- Disse a Miriam.
Ele disse que sim. Então eles decidiram ir à ermida, a pé.
Só aí perderam 3 dias… e depois apareceu um imprevisto. Tinham 4 estradas e eles não sabiam por qual ir. Entretanto começou a chover e eles não tinham sítio para se abrigarem. Lá ao fundo avistaram uma aldeia e para lá foram a correr. O único sítio que encontraram para se abrigar foi um estábulo.
De manhã ao acordar, estava um senhor a olhar para eles com ar desconfiado, mas eles contaram a sua longa história e o senhor ajudou-os. Ele deu-lhes dois cavalos e, como a Miriam tinha aulas de equitação, já sabia andar
de cavalo. O senhor montou-se no cavalo e foi com eles até à ermida.
Eles encontraram os sapatos de oiro, uma cadela de oiro e uma flauta de cobre.
O senhor sugeriu que limpassem a ermida e que chamassem um padre para vir fazer as missas.
Eles ficaram famosos e levaram o senhor para a terra deles onde construíram um estábulo lindo onde ele podia criar os seus cavalos.
Miriam
4ºA
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O fim de semana na aldeia
A Inês foi visitar os seus avós à aldeia.
Estava muito contente porque gostava muito de passar lá o fim de semana e também tinha uma novidade para lhes contar.
-olá avozinhos,  estava cheia de saudades!
-Anda cá minha netinha, dá-me um grande abraço e beijo.
-Vou contar-te uma grande novidade sobre a minha bela vida de Castro Verde.
-Vamos lá então ouvi-la com muita atenção!- disse o avô cheio de curiosidade.
-O Moinho de Vento, que fica no Largo da feira, foi recuperado e voltou a moer depois de ter estado parado 60 anos. Tem um moleiro residente e as pessoas podem visitá-lo sempre que o
moinho se encontrar a funcionar ou que o nosso moleiro esteja por ali próximo. Eu já lá fui visitá-lo com a minha escola e gostei muito.
-Essa história é muito bonita e faz lembrar os tempos de criança dos teus avós.
-Como assim?
-Vou-te contar uma história que tem a ver com aquele Moinho Velho que existe ao pé da tua vila.
Antigamente em todas as aldeias existiam Moinhos de Vento e as pessoas levavam os seus cereais para moer, que depois dava farinha. Era então que as pessoas amassavam o pão e o coziam nos seus fornos a lenha e que durava uma semana.
-Agora já percebo porque os moinhos desapareceram! Houve a evolução dos tempos e o aparecimento das padarias…
Gostei muito deste fim de semana, pensou a Inês com os seus botões.
Inês-4ºA